quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Vai ser difícil segurar um time, uma camisa e uma torcida

Todos esperavam um jogo equilibrado. Ninguém queria arriscar um placar.
E foi assim que começou. O Fluminense com mais posse de bola. Mas o Grêmio marcando demais. Como se não houvesse amanhã. Jogo amarrado.
A diferença foi que o Grêmio além de conseguir marcar muito, conseguia sair no contra-ataque. O Fluminense, sequer chutou no gol. Com o passar do primeiro tempo, o Grêmio igualou a posse de bola e se tornou superior na partida. O Fluminense não conseguia sair da marcação gremista. Logo depois, Grêmio abriu o placar com justiça. E se formou uma expectativa de um grande jogo no segundo tempo.

Comemoração do primeiro gol do Grêmio. Foto: Alexandre Cassiano
Mas Abel Braga mais uma vez mostrou que não sabe enfrentar times de Luxemburgo. Entrou com Deco e Thiago Neves. Tirou Wellinton Nem e Wagner. Nem que até então era um dos melhores do Fluminense em campo. Não soube escalar e não soube substituir. Pagou um preço alto. Que poderia ter sido muito mais alto. Porque o Grêmio teve chances de fazer 4, 5. Elano meteu bola na trave. Abel dificilmente esquecerá esta noite. E não pode, se quer avançar na libertadores. Para o atual campeão brasileiro, nada está perdido. Batalha perdida. Não a guerra.

Jogos grandes, se ganha com estratégia. Estratégia aliada a vontade, raça e necessidade se consegue vitória. Luxemburgo mostrou porque é um técnico tão respeitado no mundo da bola. E provou que não está nada ultrapassado. Entende como poucos. No confronto entre ele e o Abel. 15 vitórias para Luxemburgo. Nenhuma para Abel. Entende pouco, não?

Vale ressaltar que o time do Grêmio continua em formação. Ainda é um elenco. Não um time. Quando der liga, apresentações como esta virará rotina. Vai ser difícil segurar um time, uma camisa e uma torcida.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

E você, aposta em quem?

Confesso que esperava mais. Para o tamanho do jogo, foi fraco tecnicamente. Não sei se por influência do jogo de mais cedo ou se porque foi fraco mesmo.

O Atlético foi com tudo. Pressionando a saída de bola e não deixando o São Paulo jogar. Foi com fome. Fome de quem há anos não vai numa libertadores. Fome de títulos. Títulos de expressão. Sua torcida sonha noite e dia com isso. E sofre. Sofre porque o time não embala quando é pra valer. Aconteceu ano passado. Será que esse ano vai? Ou o filme se repetirá?

Já o São Paulo, nem parecia que estava jogando sua competição favorita. Não conseguia jogar. Muito graças ao Atlético, mas não chutar uma vez sequer no gol, no primeiro tempo, foi demais. O time estava apático. Sem ter ideia do que fazer. E no segundo tempo deu uma acordada. Mereceu muitas vezes o gol de empate. Mas sofreu contra-ataque e foi mortal. Ainda conseguiu um golzinho no fim. Aquele de lamentação, pra não dizer que foi tão ruim. Mas no fundo sabemos que se espera muito, muito mais de um tri campeão da Libertadores e acostumado a essa competição. Só que o duelo do São Paulo será com os brasileiros, já que os últimos anos foi eliminado por times brasileiros.

Os dois tem time para ganhar a competição. Mas minha aposta não seria em nenhum dos dois.
Será num brasileiro que joga nesta quinta.

E você, aposta em quem?

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Será que vai dar tempo?


Normal. No começo tudo é difícil. Não adianta você pensar na seleção do Mano. Seleção do Mano acabou quando ele foi demitido. Uma nova Era começou. A de Felipe Scolari. E sim, teremos que ter toda a paciência do mundo.

O jogo não foi nada perto do que gostamos e só empatamos pelo erro do zagueiro Cahill e pelo talento de Fred. A seleção pouco criou e muito defendeu. Serviu pra mostrar que temos sim, zagueiros bons e goleiro bom. Defesa não vai faltar, pois o titular Thiago Silva não jogou, por problemas de contusão. No seu lugar jogou Dante, zagueiro do Bayern de Munique.

Já o ataque, decepcionou. Neymar, nada fez. Ronaldinho por sua vez, perdeu um pênalti e só foi notado em campo, por este fato. Oscar, incansável, procurou jogo, mas nada pode fazer sozinho.

A Inglaterra fez um ótimo jogo. Jogou até mais do que se esperava. Muito graças a seu jovem talento Wallcot, que brilhou e abriu uma estrada na lateral esquerda do Brasil. Também, com Adriano marcando...

E a pergunta que nos fazemos é: será que vai dar tempo? Não sei. Ninguém sabe. Mas, uma coisa eu tenho certeza. De tudo vão tentar. De tudo mesmo. Vai que rola uma mala preta pro Brasil conseguir o tão sonhado título?

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

É cedo demais pra Vasco e Flamengo

Jogo corrido. Jogo brigado. Jogo Aberto. E muitos vão pensar: ah, então foi pelada.

Foi pelada? Teve cara de pelada, e corpo de futebol profissional. De gente grande. Um jogo com técnica inesperada para os dois "piores" times do Rio.

Nem parecia que os dois times estavam na draga pra arrumar jogador.

Foi lindo de se ver. Jogaço!

Torcedores do vasco dirão que não, foi horrível. É compreensível com a derrota. Mas não se pode negar o belo futebol jogado pelas equipes.
Rafinha deu trabalho a Dedé. (Foto: Rudy Trindade/ VIPCOMM)
A zaga do vasco não se entendeu, mas fez o ataque do Flamengo se entender e muito bem. Era dia de Ibson, Nixon, Rafinha, Elias e Hernane. O contra-ataque feroz do Rubro-Negro surpreendeu o Vasco.

Dedé não foi o mesmo. Não era seu dia. Uma pena, pois completa 150 jogos com a camisa da Vasco.
O Ataque do Vasco até que funcionava, mas muitas chances eram perdidas e em clássico, isso é fatal. Chegou no gol tem que fazer. E não fez. Pecou. Perdeu.

Ao Flamengo, otimismo, com os pés no chão. Esse time não é tão ruim como pensávamos. Mas também não está a altura do Rubro-Negro.


Pro Vasco é levantar a cabeça e dar a voltar por cima. Só estamos em Janeiro. Sem pânico.

Mas uma coisa é certa. É cedo demais pra Vasco e Flamengo. Vamos arrumar as casas primeiro.
Pra depois, bem depois, pensar em voos mais altos.


domingo, 27 de janeiro de 2013

Clássico é clássico e vice e versa.

Tinha tudo pra ser um jogo de morno pra frio, e no começo foi mesmo. O Botafogo começou com mais posse de bola, porém pouco chutava a gol. Parava em erros de seus meias e atacantes. O Fluminense se defendia e contra-atacava. Wellington Nem, foi o nome do primeiro tempo. Além do gol, ele protagonizou bons lances de ataques. Fora a correria imposta por Nem, o Fluminense pouco produziu.


Wellington Nem comemorando o gol.
No segundo tempo, o jogo já ganhou outros ares. O Botafogo foi pra cima atrás do empate a qualquer custo. Ficou exposto, claro. E partindo daí, o jogo ganhou emoção. O botafogo não podia errar um lance de ataque, que logo o contra ataque veloz do Fluminense entrava em ação. E numa dessas investidas Wellington Nem perdeu um gol só ele e Jeferson, goleiro do Botafogo.


Mas o Fluminense sofreu o empate. Recuou demais diante de um Botafogo de Seedorf, que coloca a bola aonde quer. E colocou, na cabeça de Bolívar. Gol! E quase virou logo depois. Mas quis o destino que o placar ficasse igual. Clássico é clássico e vice e versa.

sábado, 23 de junho de 2012

Ficamos com a Euro.

Peço desculpas pela minha ausência. Mas a falta de inspiração e preguiça foi a causa do meu sumiço por aqui. Mas vamos aos trabalhos.


Primeira fase da Euro foi digamos, curiosa. Holanda vice-campeã mundial eliminada. A Rússia também decepcionou e ficou pelo caminho. Fora isso, tudo normal. Mas temos que destacar o belíssimo futebol da seleção Alemã, que não é de hoje a melhor do mundo, na minha opinião. Vimos a Espanha e seu chato preciosismo e uma Itália bem tradicional. Uma Inglaterra sem surpresas e uma França, até agora, decepcionante. Não posso esquecer de saudar a linda festa que a torcida da Irlanda fez. Foi lindo de ver e muito emocionante. Emocionante também é na hora dos hinos, quando a torcida canta junto com os torcedores e todos formam uma só voz. Nesse quesito destaco a seleção da Itália. Todos os jogadores cantando forte e a torcida também. Bonito e arrepiante.
Até aqui só tivemos um erro grave de arbitragem, o que já se pode comemorar. Uma bola que entrou e o juiz não validou o gol da Ucrânia, anfitriã.

Já rolou dois jogos das quartas e nenhuma surpresa. Mas comentarei sobre esses jogos nos próximos posts.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Aquela que veste a camisa após um vexame

Caiu. E não foi de pé como dizem muitos. Caiu da maneira mais ridícula possível. Emocionante? Só para torcedores, aqueles que pagam o ingresso, gritam, choram, sofrem. Pobres coitados. Esses sim, vestem a camisa no dia seguinte a mais um vexame. E vestem com orgulho de ter escolhido torcer pelo time que dá tantas alegrias, mas também nos enche de vergonha. Aquela vergonha que dá vontade de ficar em casa uma semana trancado sem colocar a cara na rua. Mas esses torcedores são maiores. Tem um amor que supera tudo e todos. E por isso mesmo nas dores, não se escodem. Dão a cara a tapa.
E é por eles que faço este post. Porque falar do time, já deu. Todos sabem, é um lixo e ponto. Mais o que vale é o que essa torcida faz fora de campo. E faz bonito. E duvido achar uma que faça melhor.